terça-feira, 28 de agosto de 2012

3 anos zapeando...

Senhoras e senhores, permitam-me um não tão breve assim.

Quando diziam que o tempo anda depressa a nossa primeira percepção era medida pelos desenhos animados da TV. Isso já dizia como seria nossa unidade de tempo. E assim como quem zapeia a programação é que a nossa história é contada.

[POWER - ON]

8 de agosto de 2009 - Eramos 40. Mas em nenhum momento, qualquer um que passasse pelo lado de fora da sala nos diriam tão poucos. A confusão de vozes avidas por se ouvirem facilmente lembrava as árvores e suas muitas andorinhas a fazer barulho no final da tarde. Tudo isso em nosso primeiro dia e com toda a nossa timidez a lá Thiago Ramos Melo.

[ZAP]

"Bem vindos a porta do inferno". Nenhuma saudação foi mais 'calorosa' naquelas tardes onde a recepção era o mais importante. E depois dos nossos grupos formados, outra célebre frase da aula de Teoria da Comunicação I nunca fez tanto sentido. Sim, "o inferno são os outros". Sentidos para todos os gostos. Padecíamos no inferno do conhecimento, onde quanto dos nossos professores não foram nossos demônios. Mas também tínhamos demônios despontando na academia.

[ZAP]

Matérias instigantes, decepcionantes, surpreendentes e salvadoras. Quando começamos a pensar jornalismo, víamos um corredor de possibilidades, dai então, descobrimos a comunicação social e ficamos sem fôlego ao tentar enxergar tudo e experimentar também. Ainda não sentimos o gosto de tudo, mas continuamos nas pesquisas.

[ZAP]

Alguns não faziam mais parte de nos, mas a turma foi fechada com a presença de duas pessoas que chegaram como a tampa que faltava para a panela. "Com base em que eu afirmo isso?" No desfecho perfeito que temos das diversas aventuras.

[ZAP]

Mas dentro dessa família tem de dizer que nem tudo foi alegria. Perdemos um pai, perdemos uma mãe, avôs e avós e amigos também. Perdemos a voz, a vontade de continuar tantas vezes que só não colocamos tudo a perder porque ganhamos irmãos. E ganhamos também a coisa mais fofa do mundo, uma sobrinha.

[ZAP]

Que nossos pais não saibam, mas entre ligações desesperadas para o SAMU tentando salvar um amigo de um coma alcoólico, nossa vida acadêmica também foi pelas mesas de sinuca, pelos bares da cidade. Passamos também por quadras de futsal, universidades de todo o Brasil e muitos congressos e muitas histórias que não são próprias para o horário nobre. 


 [não saia dai, voltamos logo após mais aventuras...]

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

#contraoaumentoTHE

Durante dias estudantes reunidos nas ruas foram taxados de vândalos, mas pouco se observou o aspecto humano e os valores que cada um trazia para a avenida.

Tudo acontecia como em um filme. As cenas se sucediam em um cenário de por de sol paradisíaco e as diferenças pareciam não se submeter a dividir grupos. Evidentemente o movimento trazia suas bandeiras, faixas e ideologias, mas não é sobre isso que eu quero falar.

Não conquistei amigos de infância, mas fui cativada por rostos que nunca diziam o que eram. Cativou-me a coragem, a beleza, o exemplo, a simpatia dos que não são amigos, mas que hoje possuem o rosto mais familiar e que me passam mais conforto que outros da minha convivência.

Quantos abraços desconhecidos não foram ofertados para a proteção de outros. Quantas vezes os abraços não se tornaram refugio para extravasar as indignações. Quantos braços não se deram pela vontade de seguir em um caminho que apresentava surpresas desagradáveis e surpreendentes todos os dias.

Sorrisos diante do reconhecimento, lágrimas derramadas pela força, olhos fechados para passar o efeito, corpos fechados, corpos em movimento, corpos preparados para encontros desnecessários.

Descuidados a espreita. Passos cuidadosos. Apelos mudos de cuidado atrás de todo abraço de despedida. Nas casa apreensão pelo filho que sai e no retorno o alívio diante da porta de casa.

Os sons de um dia que não silenciaram. O eco das palavras. As cenas que invadem os locais mesmo com a vida indo e vindo. O sabor ainda amargo que ficou dos dias. As marcas, as dores e as cicatrizes na pele.

Emanuele Madeira

sábado, 24 de dezembro de 2011

E a verdade...não se sabe!

Coisas de séries de TV que servem para refletir, já que para alguns esse é o único momento propício.

"Quando alguma coisa começa, geralmente não se tem ideia de como vai terminar.
Passamos toda a nossa vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando.

O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos. E das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa.
Quando ele finalmente se revela...
O futuro...
Nunca é da maneira que imaginamos."

(Grey's Anatomy - 5x23/24 - Now or Never)

Parafuso

Lá se vão três anos. E aqui vamos nós.

Como esta sendo difícil escrever uma quase despedida. Não do ano, mas da turma. Perfeição só nos descreveu em totalidade até as afinidades nos definirem. Graças a Deus! A diferença faz ficar bonito. Nos transformamos em antíteses e assim estamos sobrevivendo. E a turma só tem graça porque é do jeito que é.

Fato é que o desanimo bate sim em todo mundo e por vezes encarnamos o dito do poeta Pablo (Madonna) Vinícius de estamos em um estado de letargia total. Faz parte, e é bom. Mas é muito bom vê, acompanhar e participar do crescimento do pessoal da turma. As crianças já correm, e muito.

Desde o primeiro período quando a euforia e a novidade era tudo aquilo que nos tomava pelo olhar, recebemos conselhos para tudo de todos. Alunos, professores, conhecidos, desconhecidos. E além dos ditos clássicos como o do Prof. Paulo Fernando das boas vindas a porta do inferno quantas vezes já não vimos o Satanás no final do período como diria o Fillipe Guedes.

O próximo período já se anuncia aterrorizante desde muito tempo. É tempo de comparada. 

Finalizando a paradinha aqui e embora esteja realmente parecendo um parafuso dando voltas eternas sobre o mesmo assunto quero que vocês lembrem de algo das aulas de Teoria I e quem sabe a gente não se convença que é isso mesmo. Não vamos desesperar para começar a correr atrás.


"Bem vindos ao inferno, de agora em diante não tem mais volta."
                                                                - Paulo Fernando Lopes

sábado, 12 de novembro de 2011

Buscando forças

Dentro desses três anos de convivência aprendemos muitas lições, compartilhamos experiências e bancamos projetos que não teriam a mesma graça se estivéssemos sozinhos. A convivência quando é prazerosa enriquece e quanto a isso, vamos (a pesar dos pesares) muito bem obrigada.

Nos últimos dias ficou bem evidente a responsabilidade que temos um com o outro. Não só no sentido de cuidar, de olhar por alguém. Mais do que nunca nossas atitudes, gestos e até mesmo ritmo da respiração nos afetou.  

Ao mesmo tempo em que tentamos oferecer força, desejamos arranjar forças. E assim aprendemos a olhar para o lado e enxergar que nossos referenciais, herois e exemplos estão bem perto. Isso não vai figurar nos livros ou passar na tevê, vale bem mais pôr ou retirar os óculos.

Voluntariamente criamos laços familiares e nossa família se encontra em luto. Sabemos, rezamos e desejamos que o abatimento da perda seja superado. Assim como a Ranielly vai precisar de todo o nosso apoio e força, vamos precisar igualmente da força e do exemplo dela. Exemplos semelhantes que já tivemos da Jéssica e do Vinícius que também tiveram perdas de pessoas queridas durante o curso. O que vimos de vocês nos fez amadurecer também.

Para além de qualquer noção de responsabilidade, particularmente vamos querer muito que aquele sorriso que anda ausente volte a iluminar os corredores. Estamos junto com você!

LUTO.

"Maezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer: "Quero te amar"
Azul é o teu manto, branco é o teu véu
Maezinha, eu quero te vê lá no céu"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Entrando em Harmonia....

A impressão que nos temos é que nem sempre existe uma evolução na nossa vida. A gente sente medo do tempo quando ele ta perto de acabar, medo do que ainda não aconteceu, medo de pensar no que pode ou não acontecer. Dai a gente para pra conversar com os amigos e descobre angustias em comum. O que assusta mais ainda.

Quase sempre pensar no fim de algo pode não ser muito animador, embora muitas delas tragam certo alívio, não trazem para todos. Bem, paciência. Até essa angustia passar.

E passamos por elas, por pessoas, por períodos, por situações boas e ruins até nos depararmos que por mais incerto ou inseguro que algumas coisas possam parecer nesse nosso futuro próximo (mais próximo que nunca), nos descobrimos muito seguros das nossas escolhas.

No princípio, tudo era incerteza, não era prioridade, não era pra você, não era pra mim, mas virou. E de repente estamos fazendo o que nascemos pra fazer (para quem ainda não está, é melhor acreditar, fica mais fácil...).

Nossas diferenças se tornaram um belo lugar para nossos encontros. Afinal, não seria por qualquer um que desbravaríamos a cidade para cumprir pautas absurdamente elaboradas e tresloucadamente cumpridas. Não seria por qualquer um que viajaríamos só para, mais uma vez, estarmos juntos. Mas quando estamos perto, fazemos as mais incríveis coisas, desde imitar animais em um jogo de mímica à enfrentar um contingente de policiais armados.

E se mesmo assim, se esse não é o caminho, qual seria?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

I'll be there for you...

Muitos dias juntos, alguns trabalhos depois e lá vem a intimidade e lá vai o respeito nas conversas. Para muitos não pode parecer, mas nos já estamos bem habituados a essa situação e de repente carniça, desgraça, inútil, idiota são a maior expressão de sentimento que algumas pessoas podem externar. Na nossa mirabolante teoria sobre amizades, a intimidade é inversamente proporcional ao respeito e diretamente proporcional a amizade. É lindo.

Passamos seis meses vivendo a ansiedade de querer se conhecer, então queimar etapas foi inevitável. Festas, viagens, encontros estudantis, tardes fazendo trabalhos, centro acadêmico, diversões e responsabilidades divididas e devidamente registradas.

O reencontro é sempre muito bom, são muitos abraços sempre carregados de carinho que se espalham por todos os lados cheios de saudades depois de um tempo longe. O fato é que nos damos muito bem obrigada, na sala de aula, numa mesa de bar ou de sinuca, numa conversa séria. Nem sempre parecendo os melhores para os de fora, mas aqui dentro nos bastamos.

O tempo é corrido, nem sempre sabemos em que outro está trabalhando, mas podemos de cara ter a certeza de que vai ser algo bom, porque a gente se conhece e confia. O melhor de tudo é poder ver e participar do crescimento um do outro, ainda temos muito o que crescer.

Lob Two Produções deseja a todos um Feliz Dia do Amigo!


Seems you're the only one who knows what it's like to be me
Someone to face the day with, make it through all the rest with
Someone i'll always laugh with
Even at my worst, i'm best with you, yeah!
I'll be there for you (when the rain starts to pour)
I'll be there for you (like i've been there before)
I'll be there for you (cause you're there for me)